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A história da Sorbê começou no dia 05 de março de 2005. Mas, antes dessa data, as proprietárias Rita Medeiros e Anita Medeiros já começavam a se organizar para abrir as portas de uma grande sorveteria na Capital Federal.

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E o primeiro passo foi o de conseguir as frutas do cerrado para colocar em frente o projeto de elaborar um sorvete artesanal com frutas nativas, especialmente, as do cerrado. “Cagaitas, cajuzinhos, muricis, buritis, macaúbas e mama-cadelas se tornaram a nossa principal busca pelo cerrado de Brasília”, ressalta Anita. Muitas das frutas foram encontradas ao longo das vias do Eixão, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá e no setor de clubes. “Era uma aventura para localizar as árvores e suas frutas, da mesma forma em que nos aventuramos e produzir sorvetes”, diverte-se a chef.

A sorveteria também conseguiu montar uma rede de fornecedores e coletores, pessoas que vão desde assentamento de terras a comunidades quilombolas. A preservação de biodiversidade com sustentabilidade e valorização da cultura são o mote da sorveteria. A missão da empresa é fazer sorvete brasileiro para quem ama a natureza e valoriza a cultura do país.

A chef Anita Medeiros é quem define o que vai ter no dia e sempre tem variedade na vitrine. Hoje a sorveteria tem mais de 200 receitas desenvolvidas. “São expostos, diariamente, 24 sabores que mudam constantemente. E ainda tem os sorvetes tradicionais como a Banana Split, o Colegial e o Sundae”, conta Anita.

Anita iniciou na sorveteria junto com sua mãe Rita, mas se tornou chef sorveteira definitiva por conta da pandemia. Ela se inspira em estações do ano, sabores com lembrança de infância e, adora inovar. Já fez sorvete como o de gorgonzola com figo, espumante com romã, tangerina com geleia de Ipê e chocolate branco com pimenta rosa. A ideia é que a Sorbê possa ser um grande laboratório de sabores para aguçar o paladar.

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