Representatividade e pluralidade são alvos das marcas em 2017!
Marcas, empresas em geral, revistas, televisões e outros setores já perceberam que esteriótipos únicos e características pré-estabelecidas no que se refere a padrões de beleza estão em declínio. A diversidade e a pluralidade têm sido buscadas nos mais variados ramos, visando a desconstrução destes padrões anteriormente impostos. A valorização da autoestima e da aceitação é a grande questão da atualidade, independente de regras pré-determinadas no que se refere à nossa aparência.
Tendo em vista este combate à valorização de um único estereótipo, as empresas tentam se reaproximar do seu público. O consumidor precisa sentir-se representado para que faça uso de determinado produto ou serviço. Para isso há uma busca por representantes diversificados, os quais levem a ideia para públicos que enxerguem sua própria identidade no conceito daquela empresa ou marca em questão.
A Avon destacou-se em 2016 pela inclusão e pela diversidade em suas campanhas, gerando uma repercussão positiva nas redes sociais. Imagens: Facebook/Avon
Acompanhando essas mudanças, as redes sociais deram voz a pessoas antes anônimas e que, utilizando-se das ferramentas disponibilizadas na Internet, passaram a formar opinião e a compartilhar seu estilo de vida. Os influenciadores digitais agem nas mais variadas esferas e atingem um público segmentado de acordo com cada área de interesse. Daí a grande procura por pessoas reais, ou melhor, comuns, para representarem marcas, que por sua vez estarão em contato direto com seu público-alvo por meio dos influenciadores.
Sejam donos de blogs, perfis em redes sociais, ou canais no Youtube, os influencers são capazes de representar seus nichos (grupos segmentados com interesses semelhantes) perante grandes empresas, as quais descobriram um enorme potencial nas redes sociais para difundir seus trabalhos. Marcas de todos os segmentos apostam no meio digital para propagar seus conceitos.
As minorias ganham cada vez mais espaço no business e grupos antes não prestigiados são os atuais protagonistas. Ter um corpo “perfeito” não significa mais buscar por aquilo que poucos conseguem atingir. Preza-se hoje pela saúde e por metas mensuráveis, possíveis para a maioria da população e que caracterizem e respeitem seus biotipos. As características naturais de cada povo devem ser valorizadas.
Juliana Romano, influenciadora digital, é uma das representantes deste movimento que fala sobre diversidade e posta em suas redes inúmeras possibilidades de looks Plus Size. Estrelou a capa de uma grande revista de moda, quebrando tabus e abrindo um leque de possibilidades para o crescimento do mercado Plus.
Camila Coutinho é citada como uma das blogueiras de moda pioneiras no Brasil a comercializar seu espaço digital e associar-se ao mercado. A Pernambucana criou o blog em 2006 e hoje está presente nas mais variadas mídias, a exemplo do Instagram, Snapchat, Twitter, Facebook e Youtube. Espelhar-se em uma mulher comum é um dos fatores que explica a popularidade de Camila e de outras blogueiras(os), pois há 15 anos jamais se imaginaria tais meninas e meninos estrelando campanhas e capas de revistas.
Fotos: Natura. Empresas do ramo de beleza têm apostado cada vez mais na valorização da beleza real em suas campanhas.
A tendência está no respeito pelas diferenças, na aceitação e na promoção da autoestima e do amor próprio. O mercado alinha-se a estes anseios e busca nos influenciadores da vida real o intermédio e o elo para com o seu público final.
Vocês se sentem representados pelas marcas que consomem?
Beijos, Vanessa!
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