amor
Nós teorizamos tanto sobre o amor que as vezes esquecemos de vivê-lo.

Perdemos tempo tentando defini-lo ou criamos conceitos sobre este sentimento que é fantasticamente demonstrado em nossas paixões e arroubos de amor, que no final se torna apenas uma teoria, mas raramente uma vivência.
Algumas pessoas pensam que amar é pertencer um ao outro, e vão seguindo a vida, atrelados, presos, agarrados e tolhidos das verdades da vida nesta mentira. Outras já acreditam que só sentirão o amor se encontrarem sua cara metade. “Um dia encontrarei o amor com que sonhei…” coisa de filme do Disney. Outras afirmam com convicção que o amor é um sentimento unidirecional, focado, dirigido a um único ponto. É como uma flecha cuja função máxima é acertar o centro do alvo. Talvez esta ideia do amor focado é que tenha gerado a figura do cupido com seus cachinhos encaracolados e suas flechas do amor. As pessoas que pensam assim tendem a se fechar para outros amores. Vivem uma só paixão para sempre.

Contudo, outras têm a capacidade de viver inúmeros amores independente dos amores que já sentiram. Estas pessoas mesmo após perdas significativas, aceitam ter outros amores, e estes novos amores servem de amortecedores da dor da perda ou das decepções passadas, mas não matam os amores antigos, pelo contrário, vão cultivando a doce lembrança do que foi bom neles. Elas vivem e revivem estes velhos amores que servem de “vitamina” para novos sentimentos. Agindo assim, refinam sentimentos e aumentam sua capacidade de amar, abastecendo forma seus reservatórios de compreensão e de compartilhamento. Estes novos amores agem como uma fantástica usina de reciclagem de vida e de sentimentos.

Quem vive assim compreende que o amor existe para ser vivenciado em todos os momentos. Aceitam que o amor tem de ser sentido de forma integral, sem limites, sem barreiras ou sem conceitos e preconceitos. Percebem que o amor é como uma lâmpada na escuridão e quando acontece, ilumina tudo e não apenas o objeto do amor. Sentem com alegria que o amor desperta aquele desejo de “quero mais”, e nos força a viver cada vez mais intensamente, pois nosso coração é movido à energia do amor. Elas não se importam se seus novos amores darão certo ou não, apenas os vivem intensamente.

Neste tipo de ser humano impera o desejo de correr riscos mesmo indo contra a lógica comum. Neles desaparece o medo e relega-se a segundo plano a precaução. Esta gente se atira de peito aberto no desconhecido, com audácia e coragem. Quem vive assim se recusa a ficar do passado, foge da covardia e do temor de sofrer, pois entende que sofrer faz parte do processo de ser feliz. Entendem plenamente que é melhor se arrepender do que se fez, do que lamentar pelo o que se deixou de fazer.

Eu fico triste quando vejo pessoas que tem o privilégio de amar e se recusam a viver este sentimento. O medo de sofrer é tão grande que preferem viver a angústia de não amarem. Estas pessoas vivem o eterno estado de insatisfação e seu corpo mais cedo ou mais tarde poderá entender que elas não querem viver integralmente e termina por lhes dar uma doença ou uma enfermidade de presente. Quem age assim jamais conhecerá o verdadeiro significado da vida. Estas pessoas apenas passam pela vida, mas não a vivem.

É inevitável que um dia nos encontremos conosco e só de nós, do que fizemos, este dia poderá ser o maior dia de nossas vidas ou nosso momento pior.

Então, pelo bem de sua saúde, pela delicia de viver e pela preservação de sua saúde física e mental, ame, ame muito, sem limites, sem barreiras e sem temores. Agindo assim você viverá sua vida plenamente.

 

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dr alexander

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