Reeducação Alimentar: como iniciei o processo!
A Reeducação Alimentar vai além de uma dieta transitória. Percebo que muitas pessoas acreditam que, quando adotamos uma dieta por tempo determinado e alcançamos nossos objetivos iniciais com relação à balança, isso seja o único esforço necessário para que se alcance o objetivo de emagrecimento. E na verdade é necessário mais que isso, pois se no fim de um determinado período retornamos aos antigos hábitos, é provável que nosso esforço durante este tempo de restrição tenha sido em vão. E aí vem o indesejado efeito sanfona, pelo qual já passei!
Logo é preciso que novos hábitos sejam inseridos em nossa vida para que a saúde fique em dia! A reeducação alimentar não envolve apenas o emagrecimento rápido, e sim a adoção de mudanças que sejam possíveis de levarmos por um período maior. Dietas com muitas restrições podem ser mais difíceis de serem realizadas. Por isso que os nutricionistas recomendam a reeducação, pois assim conseguimos transformar gradualmente nossos costumes com relação à nossa alimentação.
Como dar início?
Confesso que tentei sozinha. Final de janeiro de 2013 eu seria madrinha de um casamento na praia, e um mês antes cortei vários alimentos para chegar lá mais magrinha. Mas não foi muito eficaz essa dieta que eu mesma me receitei. Viajei para a praia, comi mais ainda durante a viagem e retornei insatisfeita com meu corpo e frustrada com a tentativa. Até que decidi consultar uma nutricionista em fevereiro de 2013.
Primeiro: A consulta com o profissional de nutrição foi fundamental, pois reeducar-se é algo completamente individual. Vai de acordo com a necessidade de cada um, com o tipo físico, com as limitações, com as metas e com o esforço físico de cada um. E foi a partir do momento que segui à risca o que a nutricionista me indicou que começaram a vir os resultados expressivos. Alimentos adequados e nos horários adequados! De 3 em 3 horas! Lógico que tudo isso aliado aos exercícios físicos regulares.
Segundo: Uma vez eu li: “Sua reeducação Alimentar começa no supermercado!”. Quando li esta simples frase eu não dei muita importância a princípio. Mas hoje vejo como ela é fundamental. Do que adianta levarmos para casa vários alimentos gordurosos e maléficos? Se eles estiverem na geladeira ou no armário, no primeiro momento de fome ou até ansiedade será a eles a quem iremos recorrer. Então hoje em dia minha compra é a mais saudável possível. Não trago “besteiras” para casa! Como eu disse a vocês no post anterior, eu reservo para comer sem restrição em alguma festa, numa reunião com família e amigos, fora de casa. E é assim que o que era regra passa a ser exceção.
É muito mais difícil quando nem todos aqueles que moram com você estão nesse processo de reeducação, pois só de ver aquela guloseima ali facilmente exposta já se torna um desafio resistir. Mas você pode substituir por algo saboroso e mais saudável.
E quando as pessoas de seu convívio percebem sua evolução, é natural que eles venham a aderir alguns dos seus novos hábitos. Foi o que aconteceu com minha família!
Terceiro: Acredite que vai dar certo! Como diz um professor meu: Se você der início a qualquer coisa na sua vida achando que não vai dar certo, a tendência a realmente não dar certo é muito grande. Acredite. Há dez meses eu jamais imaginaria que estaria aqui escrevendo para vocês a respeito disso tudo. Foi preciso eu começar. Foi preciso eu persistir. Inúmeras pessoas, próximas e distantes a mim me criticaram durante esse período. E se eu tivesse levado em conta cada comentário negativo? Eu não estaria aqui repassando para vocês minha experiência.
Mudanças: Aumentei meu consumo de frutas, legumes, verduras, carnes magras, carboidratos advindos de alimentos integrais, chás, água, leite desnatado, iogurtes zero, oleaginosas. Reduzi os doces, as frituras, as massas, gorduras trans, o sal. Aos poucos fui vendo que há muitas opções saudáveis e deliciosas. É completamente possível nutrirmos nosso corpo com alimentos mais saudáveis! E a consequência vamos notando com o passar dos dias! Na saúde, na disposição, na aparência, na autoestima!
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